quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O que reza a lenda?


Hoje, cheguei em casa por volta das 23:30 e para não fechar o dia sem que algo de diferente acontecesse, uma brabuleta ou melhor borboleta daquelas denominadas "bruxas" pousou em minha perna enquanto eu abria a porta de casa. Como eu estava com a câmera fotográfica na mão, imaginei ser uma ótima oportunidade para fazer uma foto utilizando o recurso "macro", se a borboleta estivesse disposta a esperar. Enquanto programava a câmera, lembrei-me do folclore ou das crendices populares acerca daquele animalzinho horroroso. Alguns dizem que o bichinho traz azar, outros dizem que são mensageiros do mal....etc.... Confesso que para mim é apenas mais uma espécie de borboleta..r.s..r..s.r.s....
Mas como bom brasileiro que sou busquei na internet um significado para o fato dentre o que preleciona a cultura brasileira sobre a "bruxa"... encontrei inúmeros significados, mas nenhum me fez mudar minha concepção de que tal bichinho representa tão somente uma variação de espécies de borboletas pardas...
Tomara que os leitores concordem comigo e não venham me dizer que traz má sorte, pois não sou muito fã de carregar comigo nada que não seja positivo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Maquiavel na capital mineira em busca do improvável


Prezados conspiradores,

Estou prestes a embarcar rumo Belo Horizonte para tentar uma proeza. A primeira parte da proeza já foi alcançada... a absolvição de um amigo português cuja inocência conflita com minha percepção do caso. Entretanto, o esforço foi muito grande e a vitória foi inevitável. Todavia, o Tribunal das Minas Gerais, ao que parece pretende levá-lo a novo júri... que venha o novo júri, mas tentarei uma última cartada para evitar que isso aconteça.
Daqui a algumas horas sobrevoarei as altaneiras montanhas mineiras rumo a esse objetivo. Confesso que considero improvável evitar o novo julgamento. Mas continuarei firme no propósito e na ideia que norteou toda minha atuação nesse caso desde o início. Certo é que, ganhando ou perdendo essa batalha, estamos longe de por fim à guerra e, enquanto isso, terei a oportunidade de apreciar as belas paisagens das Minas Gerais por mais uma vez.
Maquiavel em BH costuma fazer estragos...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

um pouco de PODER para PODER fazer alguma coisa...





A questão do poder (não o verbo) é talvez uma das mais discutidas pelo homem. Este discute o poder e o busca das formas mais estranhas possíveis, seja passando por cima de alguém ou de si mesmo. Os animais também tem a sua parcela de fome de poder ao demarcar seu território e matar quantos de suas espécies forem possíveis (percebam ai certa semelhança entre os animais e o homem).


Muitos estudiosos ao longo dos séculos levantaram a questão do poder, principalmente porque durante muitas centenas de anos a igreja deteve o poder, sob a alegação de que Estado e Igreja confundiam-se na medida em que o poder sobre o Estado era dado por Deus.

De fato a Bíblia Sagrada diz que não há autoridade de não venha de Deus, como que recebendo um mandato das mãos do próprio Criador para governar o Estado.

Muitos eram contra tal acepção. Dentre eles destaca-se Maquiavel, que dizia que o poder era acessível a todos.

Em sua famosa obra "O príncipe", Maquiavel diz que há várias formas de se chegar ao poder, não importa se a forma é lícita ou não. Cita, inclusive, o caso de Agátocles que chega ao poder mandando matar todos os comandantes dar forças armadas, políticos poderosos e outra galera que se opunha a ele.

Há quem só é conhecido ao conhecer o poder, por isso o príncipe disse: "Quer conhecer um homem dê-lhe poder."

Hoje tomamos o palavra "maquiavélica" para denotar algo cruel, sem coração, sanguinário. Sentido totalmente equivocado, uma vez que Maquiavel tratou de assuntos totalmente dentro da realidade dele, quanto do nosso contexto hoje.

De qualquer forma, Estado e Igreja hoje encontram-se em posicões diametralmente opostas, de maneira que um não pode dar pitaco na tividade do outro a ponto de atrapalhar sua caminhada. Porém isso não quer dizer que quem está lá não recebeu um mandato de Alguém, antes do povo escolhê-lo como governante. O que se pode dizer é que formalmente não há mais compatibilidade da atividade teológica e a estatal.

Mas mesmo assim todo mundo ainda precisa de poder para poder fazer alguma coisa... mesmo que seja um simples café... servidos?